2010-11-02

O PAPEL DO TREINADOR.

Um dos desafios mais difíceis que um treinador enfrenta na hora de promover o conflito saudável é o desejo de proteger os membros da equipe para evitar que se magoem.

O treinador é quem deve dar o tom para o foco nos resultados. Se os atletas da equipe sentirem que o treinador valoriza algo que não seja os resultados, tomará isso como uma permissão para agirem, eles próprios, do mesmo modo.

O treinador de uma equipe deve criar um ambiente que não penalize a vulnerabilidade, as exibições de vulnerabilidade da parte de um treinador devem ser genuínas; não podem, de modo algum, serem encenações.

Uma das melhores maneiras de perder a confiança de uma equipe é afetar vulnerabilidade para manipular as emoções dos outros.
CONFIANÇA E MOTIVAÇÃO.


Confiar é a recíproca de ser confiável.

Os indivíduos incapazes de confiarem uns nos outros freqüentemente não conseguem tornar-se líderes.

Todos os grandes relacionamentos, aqueles que perduram ao longo do tempo, precisam de conflito produtivo para que possam crescer.

O conflito ideológico se limita a conceitos e idéias; evita ataques maldosos e focados na personalidade.

Depois da sobrevivência física, a maior necessidade do ser humano é a sobrevivência psicológica – ser compreendido, confirmado, validado, valorizado.

Uma das características de uma equipe eficaz é a motivação, o compromisso com metas estabelecidas pelo grupo, sentimento de pertencer a equipe, obter maiores oportunidades de realização através do grupo.

E todos com um só pensamento, o que melhor faço para que meus companheiros superem as dificuldades.
ATITUDE E COMPROMETIMENTO - PRELEIÇÃO

Quando o Treinador está em uma sala antes do jogo para pré-eleição, na realidade ele esta a mudar o comportamento do atleta. As informações dadas estão relacionadas com a tática coletiva da equipe, bem como as estratégias a serem aplicadas no decorrer no jogo.

Ele deve enfatizar a motivação e o comprometimento de todos, fazer os atletas
perceberem que você realmente se importa. Aguardar a saída dos atletas na porta para tirar quaisquer dúvidas que vier a acorrer.

As duas maiores causas de falta de comprometimento são o desejo do consenso e a necessidade de certeza.

O que o treinador não pode fazer é valorizar excessivamente a certeza ou o consenso.
COMPORTAMENTOS IRRACIONAIS (MECANISMOS DE DEFESA)


Agressão (Hostilidade contra pessoas ou objeto);

Deslocamento (Desloca agressividade a outros alvos);

Racionalização(procura desculpas para o insucesso);

Regressão (Desistem regredindo a comportamento infantil);

Fixação (Repete comportamento improdutivo);

Fuga(Ignora ou foge do problema);

Resignação (Acomodação).
SCOULT TÉCNICO.


No futebol, a principal maneira de medir o desempenho é através da análise dos resultados dos jogos e colocações em competições.

Analisando o conjunto da equipe tem-se um resultado, porém existe outro parâmetro: pela análise individual de cada atleta, observado basicamente pelo número de;
Assistências realizadas aos companheiros;

Gols feitos;
Posse de bola;
Roubada de bola;
Finalizações;
Desarmes;
Cruzamentos;
Cabeceios (ataque e defesa);
Passes errados;
Cartões amarelos e vermelhos;
A disciplina nos treinamentos e a convivência em grupo;
Desenvolvimento dos treinos técnicos e táticos, balanço e sincronismo;
Todos esses fatores influenciam o desempenho da equipe.
EQUIPE DE FUTEBOL (ALTA PERFORMANCE).

O DIA SEGUINTE:

PENSAMENTO MOTIVACIONAL.

A vitória escapou de nossos pés, más isso não nos intimida em concretizar a próxima vitória que almejamos para deixar a nossa marca.

Portanto! “Se um homem conseguir vencer as diferenças entre a vida e a morte, se ele continuar a viver depois da morte, então talvez ele tenha sido um grande homem”. (James Dean, 1955)

Vamos deixar a nossa marca, deixar expressas as nossas características, e isso começa agora!

Porque uma marquinha a cada dia representará uma cicatriz ao longo do tempo, somos diferentes e melhores acredito nisso, porque para as grandes conquistas agir não é o suficiente, temos que sonhar, acreditar, e cada um de nós têm tudo isso.

Faça o seu melhor!


• Realinhar as metas.
• Reavaliar resultados bem sucedidos.
• Recriar propósitos e desafios.
• Reconstruir a equipe.
• Renovar o conhecimento.
• Reforçar o treinamento.
• Reconfigurar os recursos.
JOGO INTELIGENTE.

Não há melhor estímulo motivacional do que uma equipe com o objetivo definido e com orientação adequada, uma boa formação tática e estratégica adaptada ao jogo, com balanço e sincronismo perfeito.

É um jogo dinâmico e de grande complexidade e com variáveis. Entende-las significa dominar a lógica, não significa garantir a vitória no jogo. É muito mais que isso é preciso ser imprevisível.

Modelos táticos já existem há décadas; Ex.: 4x4x2, 4x3x3, 3x5x2, 4x2x2x2, 4x3x2x1, 3x4x3.

Sendo assim, é necessário que o atleta vá a busca do conhecimento, tornar o jogo previsível é minimizar a criatividade individual e coletiva do grupo, reconhecer o posicionamento da equipe, ocupar espaços vazios, deixar de ser um jogador polivalente e passar a ser um atleta multifuncional.

2010-10-25

O PAPEL DO TREINADOR DE 15'


O Objetivo principal do Treinador durante o intervalo de 15’ é influenciar positivamente o desempenho no segundo tempo, tanto quanto possível।


O técnico pode dar o feedback sobre a forma de como os jogadores estão a realizar individualmente ou coletivamente a leitura do jogo como uma equipe:

Discutir técnicas, táticas e físicas do jogo, incluindo formações, estilos de jogo, alterando tempos e condições de campo.
Um elemento chave de uma boa meia conversa é uma comunicação.
Este é um processo de duas vias, que consiste em dar e receber informação.
Treinadores podem aprender muito sobre o desenvolvimento do jogo no intervalo de tempo, ouvindo e pedindo aos atletas da equipe perguntas par estimular uma discussão nos dois sentidos.

No entanto, Enquanto no ônibus falar normalmente em bons momentos, ser responsável e dar Instruções, Atletas são freqüentemente pobres ouvintes?

Também é importante notar que a comunicação não é apenas verbal, 55% da nossa comunicação é o resultado não verbal do comportamento, ou seja, (linguagem corporal).
Um papel importante que o treinador deve desempenhar na comunicação, que incluí o tom de voz, timbre, ritmo e volume, e a postura corporal, respiração e do nosso movimento.

É importante lembrar que o desempenho esportivo também se relaciona aos processos:
Cognitivos (processo de conhecer);
Emocionais (reconhecer sentimentos);
Vontade (livre arbítrio)।


A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.

2010-10-02

Rapel

Rapel é uma actividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações.

Trata-se de uma actividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas.

A actividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas.

O termo veio da explicação do "criador" do rappel, Jean Charlet-Stranton, por volta de 1879, quando explicava a técnica: "je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle...." que quer dizer em tradução livre "Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim...", ou seja, ele chamava a corda de volta ao terminar a escalada e a descida de uma montanha ou pico.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rapel

Le Parkour

A história do Parkour no Brasil tem seu início no começo de 2004, quando jovens de São Paulo e Brasília começaram a se aventurar nessa prática de origem francesa, e estudar sua filosofia.

Em São Paulo, o grupo hoje conhecido como Le Parkour Brasil começava a imitar os videos de David Belle vistos na internet, enquanto que Leonard Ribeiro Jacinto (conhecido como Leonard Akira - Parkour Brazil) também treinava no interior de São Paulo.
Em Brasilia, aqueles que hoje são membros da Associação Brasileira de Parkour começavam quase que no mesmo período a estudar e praticar o que então parecia um esporte radical.

Em Julho de 2004, com o Orkut no início de sua estrondosa popularidade, a primeira comunidade brasileira de Parkour era criada, em forma de comunidade do Orkut com o nome "Le Parkour Brasil" (no final de Julho de 2004 contava com 7 membros, e agora em Junho de 2008 supera os 40000 membros). Na mesma época Leonard Akira criou o Blog Le Parkour Brasil, que se tornou a primeira página sobre Parkour do Brasil, sendo também a primeira a postar tutoriais de técnicas para iniciantes da atividade. Devido as suas características e aparente radicalidade, o Parkour no Brasil causou certa polêmica e seus praticantes eram frequentemente confundidos com vândalos.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour_do_Brasil

2010-09-26

Compreender os Esportes Radicais

Desde a década de 60, surge uma nova tendência esportiva e que vem crescendo ao longo destes anos: são esportes não-formais, característica como uma utopia que é fugir da rotina e do trivial.

Mais do que simples práticas esportivas, essas modalidades constituem um estilo de vida próprio, sendo que encontramos nessas pessoas um maneira de se vestir, falar, comportar-se, enfim, uma identificação própria.

Além disso, uma condição quase que essencial é o contato com ambientes naturais: como praias, cachoeiras, rios, florestas e montanhas e até mesmo o ar ou em ambientes urbanos: como das ruas, praças, escadarias, corrimões, pontes e viadutos, etc.

Entretanto, escolhendo do espaço físico adequado, quase todas atividades ganha bastante em surpresas e emoção, pois o praticante geralmente está submetido a intempéries, principalmente naqueles esportes em contato com a natureza, ou correndo risco por estar exposto a um ambiente urbanizado.

Portanto não é difícil, supor o motivo da nomenclatura desse tipo de modalidade:
esportes radicais.

2010-09-22

Avaliação do condicionamento físico através do VO2max

Avaliação do condicionamento físico através do VO2max


Ao iniciarmos mais uma temporada de competições, antes mesmo do início da preparação se faz necessário uma avaliação do condicionamento físico, a avaliação física pode revelar importantes aspectos da capacidade orgânica do corredor em suas várias expressões.

O condicionamento físico ideal para a saúde e participação em provas desportivas, como a corrida, deve atender algumas exigências relacionadas às capacidades motoras em seus níveis satisfatórios.

Assim, por exemplo, é desejável que o corredor apresente um nível razoável de força e resistência nos músculos do coluna e membros superiores e inferiores, bem como uma capacidade cardiovascular e respiratória suficiente para cumprir as tarefas da preparação para as competições.

Um dos aspectos mais importantes a serem considerados em uma avaliação física destinada aos corredores é o nível do seu condicionamento aeróbio, que pode ser determinado pela medida e avaliação do consumo máximo de oxigênio ou VO2max.

Podemos dizer que o VO2max representa a capacidade orgânica em absorver, transportar e utilizar o oxigênio do ar atmosférico para a produção da energia via aeróbia, o que torna possível que os músculos trabalhem durante um prolongado período de tempo.

Essa capacidade orgânica, que também podemos chamar de resistência aeróbia, é fundamental para o sucesso nas corridas de fundo, sendo o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento o principal aspecto da preparação do corredor ao longo dos anos.


Teste para medir e avaliar o VO2max

Existem diversos tipos de testes que são utilizados para medir e avaliar o VO2max, tanto aqueles realizados em um laboratório de fisiologia, como em uma pista de atletismo.

Os testes de laboratório (na esteira ergométrica, por exemplo), apresentam um resultado mais confiável do ponto de vista da precisão da medida e valores obtidos. Já na pista de atletismo, a medida do VO2max será apenas um valor aproximado; entretanto, servirá ao propósito de orientar o corredor para elaborar o seu treinamento.

Independente de qual deles seja o melhor, o objetivo de qualquer teste é trazer informações sobre o estágio em que se encontra o corredor e, a partir disso, proporcionar um modo seguro para determinar o seu rendimento nos treinos e competições.

Assim, com as informações colhidas no teste, o corredor poderá avaliar a sua condição física atual e, com essa base, elaborar o seu treinamento de um modo mais seguro (ritmo da corrida e distância a ser percorrida nos treinos).

O teste que apresentamos aos corredores para medir e avaliar o VO2max é simples, não necessitando das modernas tecnologias (que muito contribuem para a evolução do esporte!). Para realizar o teste, basta uma pista de atletismo ou um local totalmente plano e devidamente demarcado; um cronômetro e uma calculadora, além de muita disposição para enfrentar os seus limites!

Realizando o teste

Após o devido aquecimento, o corredor deverá acionar o cronômetro e percorrer a distância de 2.400 metros (6 voltas na raia 1) no menor tempo possível. Ao finalizar o percurso, trava-se o cronômetro e marca-se o tempo de conclusão, que será utilizado para determinar a medida do VO2max.
No momento da realização do teste, o corredor deve estar em perfeito estado de saúde e, de preferência, acompanhado por um profissional da Educação Física. Não esquecer que as condições climáticas (calor excessivo ou frio intenso), interferem no resultado do teste.


Calcular o VO2max

Para calcular o VO2max, o corredor deverá utilizar a seguinte fórmula:

VO2max = 480 / tempo em min + 3,5

O resultado, ou seja, a medida do VO2max, é expresso em mililitros de oxigênio consumido por quilo corporal do corredor por minuto de exercício realizado (ml.kg.min).

Vamos a um exemplo prático:

O corredor alcança a marca de 12 minutos na distância de 2.400 metros.

Aplicando a fórmula, temos:

VO2max = 480 / 12 + 3,5 ;

VO2max = 40 + 3,5 ;

VO2max = 43,5 ml.kg.min

O resultado encontrado indica, de modo indireto, a medida do consumo máximo de oxigênio obtido pelo corredor no teste. Para classificar o nível do seu condicionamento físico pelo VO2max, o corredor poderá consultar a tabela 1. Na tabela 2, é possível encontrar alguns cálculos já realizados. No caso de se finalizar o teste com tempo "quebrado", basta dividir os segundos por 60.

Por exemplo: corredor termina os 2.400 m em 9:22; dividindo-se 22 por 60, chega-se a .36; portanto, deve-se dividir 480 por 9,36 para obter o VO2max.

Como utilizar o VO2max na prática?

Ao calcularmos o VO2max, podemos utilizar essa informação para determinar o ritmo de corrida, conforme sejam os níveis de percepção do esforço físico (confortável, moderado, forte). Para isso, os seguintes percentuais do VO2max serão utilizados:

Menos de 70%: CONFORTÁVEL

70 a 85%: MODERADO

Mais de 85%: FORTE

Definidos os percentuais que serão utilizados no treinamento, o corredor deverá multiplicar esses percentuais (em fração), pelo valor do VO2max encontrado no teste de 2.400 metros, determinando assim o seu VO2t (consumo de oxigênio de treinamento).

VO2t = % do Treinamento x VO2max

Exemplo para um corredor que irá se exercitar a 70% do seu VO2max (43,5 ml.kg.min):

VO2t = 0,7 x 43,5
VO2t = 30,4 ml.kg.min

Esse resultado será utilizado para determinar a distância que será realizada nos treinamentos, conforme a relação existente entre o percentual de intensidade do VO2max e a duração da corrida (tabela 3).

Para calcular a distância a percorrer, aplica-se a seguinte fórmula:

D (distância em metros) = VO2t / 0,2 x T (tempo do treino em minutos)

Vamos a um exemplo prático de como o corredor poderá adotar essa metodologia em seu cotidiano. Corredor quer saber qual distância deve ser percorrida em 40 min em uma intensidade de 75% do VO2max.

Realizando os cálculos, passo a passo, temos:

VO2max = 43, 5 ml.kg.min
VO2t = 0,75 x 43,5
VO2t = 32,6 ml.kg.min

D = VO2t / 0,2 x T
D = 32,6 / 0,2 x 40
D = 163 x 40
D = 6.520 m

Ou seja, o corredor, em 40 minutos, com uma fração de 75% do VO2max percorre a distância aproximada de 6.520 metros.

O teste de VO2max poderá ser realizado a cada 8-10 semanas, sempre com a intenção de verificar o nível de condicionamento aeróbico e a evolução do mesmo durante um período da preparação, além de importante ferramenta para determinar os valores (intensidade e quilometragem) que serão utilizados no treinamento.

Lembramos aos corredores que a execução de qualquer teste, por mais simples que seja, exige cuidados especiais, pois para que o teste seja válido será necessário muito empenho e a mobilização máxima da vontade.

Além disso, o que apresentamos são as condições gerais para a avaliação e o treinamento, necessitando de maiores informações individuais para a personalização do programa de preparação para a competição.

O corredor, em qualquer situação de treinamento, deverá estar com a saúde em dia (exames médicos atualizados) e, se possível, ser orientado por um profissional da Educação Física, que saberá conduzi-lo de modo seguro e eficaz.

Fontes diversas.

Ácido láctico x remoção

Ácido láctico e sua remoção.

A fadiga surge após os exercícios nos quais se acumularam quantidades máximas de ácido lático, a recuperação plena implica na remoção desse ácido tanto do sangue quanto dos músculos esqueléticos que estiverem ativos durante o período precedente de exercícios.

Pode-se dizer que são necessários, aproximadamente 30 minutos de repouso-recuperação após um exercício máximo para se processar a remoção de metade do ácido lático acumulado, isso significa que cerca de 95% do ácido serão removido em aproximadamente, 1:30H de repouso, após um exercício máximo.

O termo repouso-recuperação ativa se dá pelo fato que o ácido lático é mais velozmente removido se a recuperação ativa em baixa intensidade for empregada após o exercício, do que se o individuo permanecer em repouso (inativo) logo após o exercício. Ex.: corrida lenta durante 10 minutos.

Durante um exercício sub-máximo, porém árduo, no qual o acúmulo de ácido lático não é tão grande, será necessário menos tempo para sua remoção durante a recuperação.Em condições aeróbias, o ritmo de remoção do lactato por outros tecidos correspondentes ao seu ritmo de formação, resultando na ausência de qualquer acúmulo efetivo de lactato, isto é, a concentração sanguínea de lactato se mantêm estável. Somente quando a remoção não mantém paralelismo a produção, o lactato acumula-se no sangue.

Aparecem 4 possíveis destinos para o ácido lático:

1- Excreção na urina ou no suor, sabe-se que o ácido lático é excretado na urina e no suor. Entretanto, a quantidade de ácido lático assim removido durante a recuperação após um exercício é insignificante.

2- Conversão em glicose e/ou glicogênio - já que o ácido lático é um produto da desintegração dos carboidratos (glicose e glicogênio), pode ser transformado de novo em qualquer um desses compostos no fígado, na presença de energia ATP necessária, contudo, e como já dissemos, a retirada do glicogênio nos músculos e no fígado é extremamente lento, quando comparado com a remoção do ácido lático. Além disso, a magnitude das alterações nos sanguíneos de glicose durante a recuperação também é mínima, portanto, a conversão do ácido lático em glicose e glicogênio é responsável apenas por uma pequena fração do ácido lático removido.

3- conversão em proteína - Os carboidratos, incluindo o ácido lático, podem ser convertidos quimicamente em proteínas dentro do corpo. Entretanto, também foi demonstrado nos estudos que apenas uma quantidade relativamente pequena de ácido lático é transformada em proteína durante o período imediato de recuperação após um exercício.

4- Oxidação / conversão em Co2 e H2o, o ácido lático pode ser usado como combustível metabólico para o sistema do oxigênio, predominantemente pelo músculo, porém o músculo cardíaco, o cérebro, o fígado e o rim também são capazes dessa função. Na presença de oxigênio o ácido lático é transformado primeiro em ácido pirúvico, e a seguir em Co2 e H2o no ciclo de krebs e no sistema de transporte de elétrons, respectivamente. É evidente que o ATP é ressintetizado em reações acopladas no sistema de transporte de elétrons.

O uso de ácido lático como combustível metabólico para o sistema aeróbio é responsável pela maior parte do ácido lático. É fornecida pelo oxigênio consumido durante a fase de recuperação lenta (intensidade de trabalho abaixo de 60% do Vo2).

A capacidade de gerar altos níveis sanguíneos de lactato durante um exercício máximo aumenta com o treinamento anaeróbio especifico de velocidade-potência e, subseqüentemente, diminui com um mau condicionamento.

A manutenção de um baixo nível de lactato conserva também as reservas de glicogênio, o que permite prolongar a duração de um esforço aeróbio de alta intensidade. Foi observado em pesquisas que, a elevação dos níveis de lactato nos indivíduos treinados quando exercitados agudamente foi significativamente menor que a observada nos sedentários. Tais resultados reproduzem os achados clássicos descritos na literatura, o que nos permite avaliar como eficazes, tanto na intensidade do exercício agudo na determinação de modificações no metabolismo energético, quanto a protocolos de treinamento físico na produção de adaptações orgânicas.

Em outras palavras, treinar para aumentar o limiar anaeróbio. Retirado eavaliado de fontes diversas,

Um grande abraço, até a próxima edição!